Após o dramático e surpreendente desfecho do caso que movimentou as manchetes de veículos de comunicação e rodas de conversa em Roraima nesta semana, a família do policial militar Uirandê da Costa Mesquita decidiu se manifestar em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (28).
O militar foi apontado inicialmente como o principal suspeito pela morte da namorada, a empresária Joseane Gomes da Silva, de 29 anos, no último domingo (23). O corpo dele foi encontrado carbonizado ontem (27) em uma área de lavrado na RR-205, encerrando boatos e acusações de que a família teria escondido informações sobre a localização de Uirandê.
LEIA MAIS: Da morte ao desfecho: saiba detalhes do caso Josy e Uirandê
Para o irmão do PM, o escrivão da Polícia Civil Dimar Mesquita Junior, todos que tinham convivência com Uirandê não acreditavam que ele seria capaz de matar Joseane. O casal estava junto há sete ou oito meses e, teria uma relação tranquila.
“Foi uma trama muito bem articulada, muito bem bolada, tanto que levou a polícia e a justiça, em um primeiro momento, a serem enganadas. Estavam todos convencidos da culpa do meu irmão. A gente não sabia de nada, só acreditávamos que o Uirandê era inocente, mas também não tínhamos o que dizer para a Polícia pra que pudessem ter uma outra linha de investigação, apenas nossa comoção por não saber para onde ele tinha ido”, disse Junior.
Mesmo que os suspeitos tenham confessado a autoria do duplo homicídio e levado os investigadores até o local onde o corpo de Uirandê foi carbonizado dentro do próprio carro, ainda é necessário que um exame de DNA comprove que o cadáver é realmente do policial militar. A reportagem apurou que o resultado deve sair dentro de 15 dias. A família coletou amostras de material genético para confronto na manhã desta sexta.
As investigações sobre o caso continuam.
Veja momentos da coletiva: